Civil prende quadrilha que movimentava 1 milhão por semana com tráfico de drogas em Taboão, Embu, Itapecerica e SP
A Polícia Civil desarticulou e prendeu uma quadrilha de traficantes drogas acusada de faturar mais de R$ 1 milhão por semana e comandar 33 pontos de vendas de entorpecentes. Ao todo, foram cumpridos 22 mandados resultando na prisão de 15 pessoas acusadas de tráfico, associação para o tráfico e ligação com uma facção criminosa que age nos presídios paulistas. Entre os presos estão moradores de Taboão da Serra, Embu, Itapecerica e da zona sul de São Paulo. A operação foi a maior realizada esse ano pela Seccional.
A quadrilha tinha ampla participação de mulheres jovens atuando como “mulas”. Cabia a elas levar as drogas aos pontos de venda e depois passar recolhendo o dinheiro. Elas utilizavam transporte público para se locomover e mochilas para levar as drogas e pegar o dinheiro.
De acordo com a polícia, a quadrilha comercializava vários tipos de drogas, entre as quais se destacam lança perfume, cocaína crack e maconha.
A quadrilha estava sendo monitorada há três meses numa investigação que começou no 1º Distrito Policial do jardim Jacira, em Itapecerica da Serra. Por causa do volume a operação de prisão foi coordenada pela Delegacia Seccional de Taboão da Serra para onde foram levados todos os presos.
“Vamos representar pela prisão temporária dessas pessoas por envolvimento com grupo organizado. Esses presos agiam principalmente na zona sul de São Paulo, Itapecerica, Embu das Artes e Taboão da Serra e movimentava mais de 1 milhão de reais por semana”, relatou o delegado titular do 1º DP de Itapecerica da Serra, Fábio da Silva Siqueira.
Ele lembra que a operação começou após uma apreensão de drogas na zona sul de São Paulo. “A operação desarticulou toda organização estrutural dessa quadrilha. Tivemos a participação de 70 viaturas e mais de 140 policiais. Eles usam o subterfúgio de utilizar mulheres para transporte de droga e o dinheiro. Essas mulheres são as mulas deles. Desde o começo da investigação eles já usavam essa metodologia”, citou o delegado.
Todos os presos foram indiciados por tráfico, associação para o tráfico e ligação com facção criminosa. Os crimes são inafiançáveis e as penas variam de 5 a 15 anos de prisão.