Acusado de matar empresário desaparecido de Taboão está preso, mas não confessou crime

A Polícia Civil de Taboão da Serra prendeu desde a quarta-feira, 30, o homem acusado de ter assassinado e desaparecido com o corpo do empresário taboanense Fábio Mariano Martins, proprietário da agência Fator Veículos, no parque Pinheiros, que está desaparecido desde o dia 21 de julho. O empresário saiu da loja, cortou o cabelo e nunca mais foi visto. Passado mais de um mês do seu desaparecimento a polícia não localizou o corpo e a família lamenta não poder nem mesmo sepultá-lo. O homem está detido na carceragem da Delegacia de Polícia do centro de Taboão. 

A Justiça concedeu a prisão temporária do acusado de matar o empresário por 30 dias. Até a sexta-feira, 01, ele não tinha confessado o crime, apesar das evidências, que segundo o delegado responsável pela investigação apontam para ele. A prisão temporária dele pode ser estendida.

“Acreditamos que ele é o autor do crime. Conseguimos a prisão temporária e esperamos que ele confesse. Todos os levantamentos feitos em campo e com a ajuda das câmeras de vigilância constamos que ele atirou e matou o empresário”, afirma o delegado Ivan Teixeira.

Segundo ele, o acusado E. L. C. tem 39 anos e seria proprietário de uma IX35 Prata, que aparece nas câmeras de segurança rondando a loja do empresário. O carro foi achado queimado. Depois disso, testemunhas disseram ter ouvido disparos de arma de fogo, no dia do desaparecimento. Para a polícia o acusado atirou no empresário e depois incendiou o veículo.

O acusado já tem passagem na polícia acusado de roubo, formação de quadrilha e receptação.

No mesmo dia do crime o carro do empresário, uma saveiro, foi encontrada abandonada no Jardim Maria Rosa, na rua Elpídio José Oliveira. Uma câmera de segurança registrou o automóvel passando na rua, mas não foi possível identificar o motorista.

O desaparecimento do empresário deixou a família consternada. A situação só piorou depois que os familiares souberam que ele foi assassinado e a polícia não tem pistas sobre o paradeiro do grupo. Um amigo da família resumiu o sentimento: “pior do que perder um ente querido é não conseguir sepultá-lo com dignidade”, desabafou.

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