ANTT aprovou projeto do retorno na Régis para atender Taboão da Embu
A Autopista Régis Bittencourt informou por meio de nota enviada à reportagem do Jornal na Net que as obras de implantação do dispositivo de retorno e acesso no km 277, perto do limite entre Taboão da Serra e Embu das Artes, já tem o projeto executivo aprovado pela ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres. A construção do retorno é uma das mais antigas reivindicações dos moradores de diversos bairros de Taboão da Serra, como São Judas, Saint Moritz, Salete, Indiana, Margaridas, entre outros. O retorno vai mudar o trânsito na rodovia reduzindo os congestionamentos rotineiros entre as duas cidades.
A construção do dispositivo de retorno ainda não tem data para ser iniciada. De acordo com a autopista, a localização dessas obras coincide com as obras de macrodrenagem, também prevista para este local. As obras estão aprovadas e o recurso liberada a autopista diz que falta apenas as prefeituras de Taboão e Embu conseguirem as licenças ambientais para intervenções fora da faixa de domínio da rodovia.
“Para que a obra do dispositivo possa iniciar, faz-se necessário o início das obras de macrodrenagem”, explica a nota da Autopista Régis Bittencourt.
As obras de macrodrenagem da rodovia estão liberadas desde 2005, inclusive o recurso para realização das mesmas já estão liberados e somam R$ 61 milhões. A macrodrenagem incluiu intervenções que estão compreendidas entre os municípios de Taboão da Serra e Itapecerica da Serra, do km 270 ao km 287, e contemplam a execução de 14 travessias com diâmetros que variam de 2,2 a 3,2 m sob a rodovia BR 116, um reservatório (piscinão) de até 32.000 m3, além do revestimento de 800 metros do Córrego Poá.
“Estas obras, atualmente em fase de contratação pela Concessionária, serão realizadas em ambos os sentidos da rodovia, cujo projeto executivo encontra-se aprovado pela ANTT”, diz a nota.
De acordo com a Autopista, por parte das prefeituras Municipais, encontra-se ainda pendente a obtenção junto à CETESB da liberação ambiental e outorga para intervenção naqueles recursos hídricos localizados nas áreas fora da faixa de domínio da rodovia.
“Somente após esta etapa é que a Concessionária terá condições de iniciar as obras de macrodrenagem, um empreendimento com duração de cerca de 24 meses”, finaliza.