Campanha de conscientização sobre a violência contra a mulher incentiva a denúncia

07/12/2016 | Outro autor

A Campanha de Conscientização lançada pelo governo do Estado de São Paulo envolve múltiplas áreas de atuação e quer incentivar as pessoas a denunciarem os atos de violência. 

Hoje, São Paulo tem a maior estrutura de combate a este tipo de violência no Brasil, sendo que três leis de autoria da deputada Analice Fernandes colaboraram para aprimorar os sistemas de informação e divulgação sobre a violência que aflige milhares de mulheres, além da conscientização do problema.

Uma conquista importante garantida pela Lei 14.545, de autoria da deputada Analice, foi à sistematização da divulgação dos crimes cometidos contra a mulher. Desde 2011, quem entrar no site da Secretaria de Segurança Pública pode acompanhar mensalmente o número de crimes cometidos contra a mulher no estado de São Paulo, divididos entre a capital, interior e grande São Paulo.

 “A simples divulgação destas informações joga luz sobre a violência praticada e nos ajudam na orientação em curto prazo para a implantação de medidas que possam combatê-las”, afirma a deputada.

A Lei 15.425 determina que as medidas protetivas expedidas pela justiça em favor da mulher vítima de violência estejam disponíveis para consulta online nas Delegacias de Polícia, o que facilita a ação da autoridade policial além e a vida da vitima.

A necessidade de Campanhas de Conscientização sobre a Violência Contra a Mulher é o que dispõe a Lei 14.950 de autoria da parlamentar. “Ao observarmos que os índices de violência subiam no mês de dezembro, propusemos que a Campanha fosse feita em novembro”, explica a deputada. 


Maior rede de Delegacias de Polícia de Defesa da Mulher do país

São Paulo foi o primeiro estado do Brasil a criar uma delegacia para o atendimento exclusivo de mulheres vítimas de violência. São 132 delegacias. Os CREAS (Centros de Referência Especializada de Assistência Social) e os CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) oferecem atendimento social e psicológico às mulheres vítimas de violência (CREAS) ou às mulheres que não sofreram agressão, mas que vivem em situação de risco (CRAS).



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