Polícia usa IMEI para achar celulares roubados e devolver aos donos

Todo aparelho de celular tem um código de identidade e esse recurso está ajudando a polícia a prender ladrões e localizar as vítimas. O roubo de celular é um dos crimes mais comuns nas cidades de Taboão, Embu e Itapecerica, onde os criminosos praticam arrastões em pontos de ônibus para assaltar as vítimas quase diariamente e nos mais diversos horários. 

Achar o IMEI do seu celular é simples. Basta pegar o celular e digitar: asterisco (), “jogo da velha” (), zero (0), seis (6) e “jogo da velha” () de novo. Ou seja: 0 6 . Na tela, vão aparecer 15 números, que formam o código IMEI. 

Cada telefone tem um IMEI diferente, é como se fosse o chassi do aparelho. Desde o ano passado, a central de inteligência da polícia de São Paulo vem usando esse código para investigar um crime que só aumenta: o roubo de celulares. 

A polícia envia esse código para as operadoras de telefonia para descobrir quem é o dono do celular. Com o nome, é possível saber se a pessoa foi roubada e registrou um boletim de ocorrência. A polícia diz que também consegue fazer o contrário: encontrar os celulares roubados usando o código IMEI. 

“Isso facilita imensamente o nosso trabalho porque nós conseguimos localizar um aparelho roubado ou furtado dias, semanas ou até meses depois do roubo. E, invariavelmente, nós encontramos quadrilhas que praticam esse tipo de roubo”, conta o delegado Jair Barbosa Ortiz, responsável pela investigação desses crimes em São Paulo. 

O IMEI também serve para proteger o dono do aparelho. Dá para pedir o bloqueio do telefone passando o código para a operadora. Mesmo se o ladrão colocar um novo chip, o telefone não funciona mais.

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