Aprígio ataca CEI, diz que não vai depor e afirma que Cooperativa é alvo de perseguição
Aprígio afirmou que os membros da CEI não tem capacidade para julgar a entidade. Disse que dos 5 integrantes da comissão 3 são seus inimigos políticos e até pessoais. Além disso, revelou ter sofrido várias tentativas de extorsão e ameaças de “bandidos” que estariam agora sendo repetidas por políticos. No final da coletiva Aprígio provocou os jornalistas a questionaram o presidente da CEI, Eduardo Lopes, o que ele ia fazer na sede da Cooperativa “nas diversas vezes” em que teria ido até lá falar com ele.
“O prefeito diz que não quer prejudicar a Cooperativa. Agora se ele pede penhora dos bens está favorecendo os associados?”, pontuou antes de acrescentar que todos os projetos da entidade foram aprovados pelo Grapuhab, Cetesb e outros órgãos estaduais.
“Não entendemos nada desse imbróglio que a câmara propicia. Tínhamos acertado o depoimento para o dia 8 e ai recebemos ofício da Casa falando que era no dia 1º de junho. A prefeitura mente e persegue politicamente quando diz que a Cooperativa não deixou área verde. Ela mente e vamos provar isso na litigância de má fé. A prefeitura tem todos os projetos e sabe que as áreas verdes foram deixadas. Isso é pura perseguição política. Vocês não vêem associados reclamando da prefeitura. Só vêem os órgãos públicos comandados pelo prefeito Fernando Fernandes contra nós. Ele não trabalha e não nos deixa trabalhar. Tudo isso para barrar o crescimento do Aprígio, nem que pra isso ele tenha que matar a melhor Cooperativa Habitacional do País”, disparou Marilene Trappel.
Ela citou que os cooperados aprovaram em assembleia a doação da avenida Vida Nova à prefeitura, mas declarou que na cidade as doações não prosperam pela dificuldade de se conduzir a legalização. Em razão disso, teria sido feita a desapropriação com valor simbólico.
“Os projetos foram aprovados no governo anterior do prefeito Fernando Fernandes. Ele faltou com a verdade. Aprovou os projetos do grupo 1, 2, 3, 4, 5, 6, e 7. A avenida Aprígio Bezerra foi aberta e aprovada na gestão dele. A Vida Nova foi aprovada no governo Evilásio. Foi a mesma situação. Uma gleba desdobrada em 4 áreas e criou-se uma rua. O erro é o Aprígio ser pré-candidato”, disse a diretora.
Comentando o valor da cobrança de R$ 250 milhões da ação cobrada na Justiça pela prefeitura Marilene Trappel disse que o montante representa o tamanho da perseguição da entidade sofre.
O departamento jurídico da Cooperativa atesta que a Comissão Especial de Inquérito foi “criada” e instalada, de forma contrária à lei. Alega que não há competência municipal para tratar do assunto uma vez que ao Grapuhab, órgão vinculado ao governo estadual, é quem tem competência, para tratar do tema. Acusa ter havido adulteração de documentos da Câmara Municipal de Taboão da Serra, dando conta da aprovação do requerimento de abertura de CEI e supostas manipulações de documentos constantes nas atas das sessões legislativas, da qual não condizem com as gravações áudio visuais;
CEI teve acusação de extorsão e ameaça de cassação
Sem a presença de Aprígio e da ex- secretaria de Habitação Ângela Amaral a reunião da CEI desta quarta-feira, 8 não prosperou. Os advogados de Aprígio foram até lá justificar a ausência dele, mas nem de longe apresentaram os mesmos argumentos apresentados pela diretoria da Cooperativa durante a coletiva de imprensa. Nova oitiva de Aprígio e Amaral foi agendados para o dia 13 de junho.
O embate entre o presidente da CEI, Eduardo Lopes, e o vereador Luiz Lune marcaram os poucos minutos de trabalho da CEI. Lune acusou Lopes de não ter moral para presidir a CEI já que teria tentando extorquir Aprígio. Lopes respondeu a acusação afirmando que vai entrar com processo de cassação do mandato de Lune na próxima sessão legislativa no dia 14.