Com capa assinada por Elifas Andreato, grupo de Taboão e Campo Limpo lança disco de samba
13/04/2016 | Outro autor
Autor de capas antológicas para discos de Chico Buarque, Elis Regina, Tom Jobim, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Adoniran Barbosa, Clara Nunes, entre outros gênios da música brasileira, o artista plástico Elifas Andreato não teve dúvidas ao aceitar o convite para ilustrar a capa do primeiro trabalho do Grupo Reduto, lançado dia 19 de março. Além da capa, prefacia o disco, que é um verdadeiro culto ao samba.
Na ativa desde 2001, o Grupo Reduto sempre teve como essência o respeito e a valorização do bom samba. Grupo de renome nas rodas em São Paulo, onde já se apresentou nas principais casas (Bar Brahma, Bar Samba, Vila do Samba etc), o quinteto formado por músicos da zona sul de São Paulo e de Taboão da Serra traz no CD seis sambas autorais, duas faixas de compositores paulistas e duas de sambistas cariocas.
A identidade do Reduto é traduzida no clássico “O Samba é Meu Dom”, dos compositores Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro, e na malandragem de “Deixa de Marra”, de Luiz Grande, Barbeirinho do Jacarezinho e Marquinhos Diniz, o famoso Trio Calafrio, autor de sucessos de Zeca Pagodinho que estão na boca do povo como “Caviar” e “Dona Esponja”. (Veja clipe)
Entre os paulistas, um dos destaques da nova geração de compositores, Jônatas Petróleo, com “Pátria que Pariu”, crítica social apresentada no Samba da Vela, e a parceria de Edu Batata e Rodrigo Pirituba em “Se o Bicho Pega”. “Foi uma seleção bem difícil de ser feita, já que nesses anos de estrada conhecemos muitos compositores e muitos sambas que tinham a nossa cara”, explica Tiago Trindade, pandeiro e vocal do Reduto.
Streaming e show
O álbum já está disponível nos principais serviços de streaming – Spotify, iTunes, Deezer e GooglePlay.
No último dia 19 o trabalho foi apresentado em um show no CEU Capão Redondo (fotos em anexo) e dia 29 de abril, às 22hs, haverá repeteco no Jongo Reverendo (rua Inacio Pereira da Rocha, 170, Vila Madalena).