Em Embu Nora Stone lança seu primeiro livro da série Koryaks: À sombra da morte
Um clima amigável e descontraído marcou o lançamento do livro no evento que aconteceu na noite do último sábado (19) no Botequim das Artes. O livro é o primeiro da serie que contém seis volumes.
A escritora Romilda Rocha (47) Queusa como nome artístico Nora Stone largou o cargo de gerente financeira para se dedicar a literatura.“Se não trabalhar pra ser feliz não dá frutos”, revela a moradora do bairro Valo Verde que já escrevia desde a juventude e resolveu se dedicar totalmente ao seu sonho de viver da escrita há um ano e meio.
A obra está disponível em plataforma virtual, mas a autora pretende lançar o livro em forma física brevemente. Nora Stone pretende atingir o mercado exterior traduzindo sua história para o inglês no próximo semestre.
O exemplar foi divulgado anteriormente em uma plataforma para escritores e leitores que estão começando – clique aqui e veja outras obras. O volume de 694 páginas prenderam 3.300 leitores durante os 43 capítulos o que motivou a autora a lançar seu primeiro livro à venda na internet.
Nora revela ter o sonho de viver de inventar, criar histórias e atingir o máximo de leitores possível e dá um recado aos novos escritores que estão começando: “Acredite no que faz, participe de webnários (seminários de web), leia muito e não tenha vergonha disso” aconselha a escritora.
Mesmo com o rosto voltado para a janela, Leigh não viu o trajeto até a prisão de Santa Fé. Boa parte do caminho foi feito na escuridão da madrugada e na chegada o sol já nascia no horizonte. O que desfilava em seus olhos eram seus últimos dias com Ruth. Sentia a suavidade de sua pele, a candura de seu sono, as mãos pequenas tocando o ventre que começava a se desenvolver. Ela estava sofrendo e ele não tinha como evitar. Outra vez havia fracassado em protegê-la. Os gritos na corte ainda ressoavam em seus ouvidos dolorosamente.
Culpa sua. Sabia que mesmo após ter sido renegado ainda era considerado uma ameaça. Foi descuidado. Não previra que Meneslaups agiria tão cedo e de forma tão incisiva. Esteve mergulhado em um mar de ciúme e tolas desconfianças que se esqueceu que o inimigo de todos não perdoava.
Agora usava uma corrente invisível, mais grossa do que as que arrastava nos pés e prendia suas mãos. Quando fosse condenado, sua família ficaria sob guarda do Chanceler que teria sobre ela poder de vida e morte.