Nenhum dos presos da operação Redenção de Itapecerica conseguiu liberdade provisória

Passados mais de 15 da operação Redenção que levou para a prisão vereadores, ex-vereadores e funcionários da Câmara Municipal de Itapecerica da Serra os desdobramentos das prisões deflagradas pelo Ministério Público (MP) continuam ocorrendo. Os presos são acusados pelo MP de terem envolvimento no desvio de R$ 2,5 milhões das contas do Legislativo. O MP investigou as contas da Casa entre os anos de 2008 e 2013.

Até agora nenhum dos acusados presos conseguiu liberdade provisória. O ministério Público não dá declarações a respeito, mas na cidade, especialmente entre os advogados fala-se que poderá haver novas prisões a qualquer momento. Fabinho Gêmeos (PV) continua foragido e Clóvis Pinto mesmo tenho pedido de prisão decretado continua solto.

Estão presos os  vereadores Cícero Costa (PSDB),  Hércules da Farmácia (PMDB) e Cleber Bernardes (PMDB). O filho do vereador Cícero Costa, Rodrigo Correia de Oliveira, também está preso. A prisão de  Jorge  Isao Takada, da esposa dele Delma Maria de Assis e do  filho do casal Uillians de Assis Takada, foi transmitida ao vivo por emissora de televisão. 

Os ex-vereadores  José Maria Rosa, Tonho Paraíba e  Lombardi foram presos sob a acusação de terem feito adiantamento de salário ou pegarem empréstimo da Câmara. Por causa dessa mesma acusação o MP pediu a prisão de Clóvis Pinto, mas ele não foi detido por que não estava em casa e ainda não se sabe se irá se apresentar. 

 A diretora geral da Câmara Sonia Valéria de Oliveira, assim como o ex-funcionários como Geisa de Oliveira Santos, Beatriz Santana Correia, Valdirene Amorim da Silva, são citadas pelo MP como participantes das fraudes praticadas na Câmara. 

As funcionárias Eduarda Rosana dos Anjos Silva e Fabiane Teles dos Santos confessaram participação nos desvios durante o ano de 2013, mas não foram detidas. Os depoimentos delas foram decisivos para a concretização das prisões. 

Há quem afirme que a segunda fase da operação será deflagrada no começo do ano. Mas, em razão do silêncio do MP sobre o caso ainda não há nenhuma certeza.

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