Funcionários em greve dos Correios realizaram passeata no centro de Embu das Artes
Os funcionários em greve dos Correios de Embu das Artes caminharam pelas ruas do centro do município, munidos de cartazes e pedindo o apoio dos munícipes e comerciantes - veja fotos. Os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho e adequações no prédio do CDD. Por intermédio da assessoria de imprensa, os Correios ao Jornal na Net se limitou em responder que a greve é parcial e que negociam com o sindicato para a volta imediata. "“Os Correios esclarecem que há uma paralisação parcial na unidade e que estão em curso as negociações com o sindicato para o retorno imediato ao trabalho”, afirma a nota.
O sindicato da categoria alega que os carteiros sofrem com constantes assaltos e o novo sistema implantado não beneficia o funcionário, além disso reclamam de longas jornadas de trabalho e horário de almoço já no final da tarde. A pauta de reivindicações são: Melhores condições de trabalho; Melhoria na implantação e ampliação da entrega matutina, com entrega efetivamente pela manhã, e não à tarde como está ocorrendo; Segurança para os motoristas devido ao alto índice de assaltos; Contratação urgente de mais funcionários, pois todos os companheiros do setor estão com dobras, sofrendo superexploração.
Cerca de 80% dos trabalhadores estão parados, o que reflete diretamente na vida dos munícipes que deixam de receber e enviar encomendas e correspondências, além do serviço de telegrama, dentre outros serviços prestados pela empresa. Para a moradora Bruna de Jesus defende que a greve é legitima e que infelizmente os problemas são de muito tempo antes. "Essa greve dos correios pendura por muito tempo, atingiu a nossa cidade agora de uma forma maior, acredito que por eles viverem sem estabilidade de local de trabalho, por condições melhores, por serem reconhecidos", disse.
De acordo com Vagner do Nascimento, da diretoria do sindicato, amanhã haverá apresentação de uma proposta por parte dos Correios e em assembleia realizada em frente a unidade, os trabalhadores vão avaliar se é viável aceitar e retornar ao trabalho.