Ações conjuntas são definidas de combate a ataques a caixas eletrônicos

As explosões a caixas eletrônicos tornou um crime comum na região. Em 2014, diversos caixas foram explodidos por criminosos em Taboão da Serra, Itapecerica da Serra, Embu das Artes e Embu-Guaçu. Visando acabar essa vulnerabilidade e lidar cada vez mais com a ousadia dos criminosos na execução da ação, uma força tarefa foi definida para coibir a atuação nessa modalidade criminosa. 

A Secretaria de Segurança Pública, Febraban e Exército se unem contra explosões a caixas eletrônicos, ficando determinada em reunião que as empresas serão obrigadas a ter escolta para evitar extravio de dinamite, a  Febraban compartilhará dados e ampliará mecanismos de prevenção. 

O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, obteve do Exército Brasileiro (EB) o compromisso de que todas as empresas que trabalhem com explosivos dentro do Estado de São Paulo sejam obrigadas a ter escolta particular durante o transporte de bananas de dinamite e outros materiais usados em detonações.

A determinação do Exército entra em vigor no dia 1º de março e consta da Diretriz NR 1/2015, expedida pelo Comando da 2ª Região Militar na última quinta-feira, dia19, após solicitação do secretário da Segurança. 

A imposição do uso de escolta, que tem por objetivo impedir o furto e roubo de explosivos usados por quadrilhas que explodem caixas eletrônicos, faz parte de uma série de ações adotadas para reduzir esta modalidade de crime. 

Durante a reunião, a Febraban tse comprometeu a instalar em 100% dos caixas eletrônicos mecanismos que previnam os furtos – como emissores de fumaça e dispensadores de tintas para manchar e inutilizar as notas obtidas pelos criminosos. Estes mecanismos – chamados tecnicamente de “ofendículos” – também incluem a adoção de placas especiais que dificultam o arrombamento e a afixação de explosivos pelos criminosos.

O objetivo é combater os criminosos em “duas vertentes”. "A escolta em todo o transporte, para evitar os roubos, e a fiscalização nas pedreiras, para evitar os desvios dos explosivos". Segundo o secretário, o Exército e a Febraban vão se reunir mensalmente com a SSP e as polícias para acompanhar as medidas e planejar operações. 

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