Motoristas da Pirajuçara enfrentam longas jornadas e más condições de trabalho
No transporte municipal&8203; de Taboão da Serra, não são só os passageiros as vítimas das duas empresas, que operam os coletivos na cidade. De um&8203; lado os usuários criticam constantemente a Pirajuçara/Fervima. Do outro os condutores dos ônibus reclamam e muito das condições de trabalho. Os motoristas reclamam que &8203;sofrem e muito, quando são obrigados a se submeter diariamente a cargas horárias puxada.
Há vários anos a Pirajuçara, empresa que detém o controle da concessão em Taboão, deixou de ter cobradores em seus coletivos. Os motoristas passaram a desempenhar duas funções, dirigir, receber a passagem e passar o troco ao mesmo tempo, o que pode atrapalhar a atenção dos profissionais, e oferecer riscos aos passageiros. Os profissionais afirmam, que para a dupla função não há uma remuneração respeitosa. “Somos cobrados diariamente, e cobrar e dirigir, que não é tarefa fácil, não tem uma remuneração grandiosa”, afirmou um motorista.
O trabalho insalubre e pesado é exaustivo a esses profissionais [motoristas], que suportam toda a pressão da empresa segundo eles próprios relatam, e na longa jornada ainda enfrentam o calor excessivo na direção dos veículos, e pressão interna na empresa que os expõe a fatores de risco, quando dirigem e cobram passagem. “Pessoas reclamam do perigo, mas o perigo inclui a nós também, cobrar e dirigir é realmente atenção total”, disse um motorista da linha circular.
Um trabalho que poderia ser dividido com um colega de equipe, a função de cobrador, que é quem deveria também ajudar pessoas com deficiência, como em casos de acionar o elevador, por exemplo, também é função que eles exercem, e que acaba culminando no atraso das viagens, não por culpa dos motoristas, mas porque, a Pirajuçara não sede e mantém um formato de trabalho, que é no mínimo o retrocesso de volta à escravidão. “O cobrador realmente faz muita falta, esse profissional ajuda e muito a todos nós”, disse um funcionário da viação.