Vereadores aprovam Plano Diretor e debatem falta de segurança em Taboão

Por Sandra Pereira | 5/08/2014

Os vereadores de Taboão da Serra aprovaram em segunda votação as mudanças no Plano Diretor da cidade na volta do recesso da Câmara, nesta terça-feira, 5. Dessa vez não houve alarde e nem discursos. Os temas mais relevantes tratados na sessão foram a segurança e a Lei do Silêncio. 

O assunto foi trazido a pauta pelo presidente da Casa, Eduardo Nóbrega, que criticou a política estadual de segurança, a atuação da Polícia Militar e teceu elogios a Guarda Civil. Afirmando estar arrependido de anteriormente ter chamado o governador Geraldo Alckmin de picolé de Chuchu o presidente revelou o voto nele para governador. Nóbrega cobrou providências sobre as constantes reclamações de barulho contra a quadra do Intercap e o Bar da Nê. Os dois locais literalmente tiram o sossego dos moradores da região.

“Nós temos que ser muito verdadeiros. Os problemas da sociedade tem que estar em primeiro lugar. Entendo que ele é a melhor opção, não vou seguir a orientação do meu partido e vou votar nele, mas a segurança pública é o calcanhar de Aquiles do governo. A Polícia Militar abandonou Taboão da Serra. Não fosse o trabalho da GCM Taboão estaria órfã de segurança. Voto no Alckmin mas espero que ele altere urgentemente a política pública de segurança”, sustentou o presidente. “Quero entender porque o Bar da Nê e a quadra do Intercap não sofrem fiscalização. São inúmeras denúncias e nada é feito. Quero essas respostas”, cobrou. 

O vereador Ronaldo Onishi também abordou o assunto segurança. Ele pediu policiamento na escola Antônio Ruy Cardoso, que segundo relato dos estudantes do período noturno sofre com a ação intimidadora de motoqueiros. O vereador apresentou solicitação dos moradores do jardim América que pedem a implantação de uma base da GCM no bairro para coibir os assaltos constantes na região.

Usando a tribuna popular um munícipe relatou constrangimento que sofreu recentemente ao tentar entrar na agência do Bradesco situada no centro de Taboão. Ele contou ter sido maltratado por seguranças que teriam até mesmo apontado arma em sua direção.


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