Novo impasse na eleição do Sindicato dos Funcionários Públicos de Taboão

Por Sandra Pereira | 11/05/2014

Terminou na Delegacia de Taboão da Serra o mais novo impasse envolvendo a eleição para o Sindicato dos Funcionários Públicos de Taboão da Serra. Na manhã do sábado, 10, representantes das três chapas entraram em conflito, em razão da convocação para uma reunião a fim de se discutir a formação da comissão eleitoral que vai cuidar da disputada eleição. A polícia foi chamada após a atual diretoria, da presidente Sandra Cristina, acusar os membros da chapa Dignidade e Trabalho de forçar o portão para entrar no sindicato, onde já estavam os apoiadores da atual diretoria que alegavam ter perdido a chave do prédio. Os membros da chapa dizem que o portão estava entreaberto e por isso conseguiram entrar. Os integrantes da chapa Unidade e Luta observaram de longe o impasse, mas disseram ter tido o acesso a reunião impedido sob o argumento de que a chave havia sido perdida. A eleição já deveria ter ocorrido, mas ainda não tem data para acontecer.

A reunião foi marcada para 7 horas de sábado. A convocação foi feita por meio de telegrama, mas a chapa Dignidade e Trabalho não recebeu o telegrama. Mesmo assim os seus integrantes foram até sede do Sindicato, onde teriam sido impedidos de entrar, o que teria motivado o impasse.

A atual diretoria acusa os membros da chapa Dignidade e Trabalho de forçar o portão para entrar no Sindicato. Os membros da chapa dizem que o portão estava entreaberto e por isso conseguiram entrar. Os integrantes da chapa  Unidade e Luta observam de longe a confusão, mas alegaram não terem tido acesso ao sindicato.

“Queremos paridade na comissão eleitoral. Os advogados de todas as chapas tinham fechado um acordo para fazer a reunião no dia 20. Na sexta, 9, recebemos uma ligação falando do telegrama informando que a reunião seria as 7 horas desse sábado”, afirmou Nancy Matos.

Lílian Guedes, da Chapa Unidade e Luta, acusou a presidente atual de não respeitar a data da reunião agendada com os advogados. “Quando chegamos o portão estava entreaberto. Eles (Chapa Dignidade e Trabalho) puxaram o portão e entraram. A presidente só estava deixando entrar as pessoas da chapa dela. O mandato da diretoria atual está vencido”, afirmou.

“Ela quer centralizar a comissão eleitoral sem dar transparência ao pleito. Chega ao ponto de se apossar da ata e sair correndo para ninguém lê”, acusou Débora Aristides, atual vice-presidente e integrante da chapa Dignidade e Trabalho.

A reportagem do Jornal na Net tentou falar com a presidente do Sindicato, Sandra Cristina, mas ele não atendeu aos telefonemas e nem retornou as ligações.

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