Câmeras de segurança de Taboão custaram R$ 16 mil cada uma

Por Sandra Pereira | 9/04/2012

Um documento preliminar obtido extraoficialmente pela Comissão de Segurança da Câmara Municipal de Taboão da Serra aponta que cada uma das 26 câmeras de monitoramento instaladas na cidade custou R$ 16 mil. O documento descreve todos os itens adquiridos com os R$ 900 mil enviados à cidade pelo Pronasci - leia aqui. Somente com as 26 câmeras de monitoramento teriam sido gastos R$416 mil.

No dia 27 abril, a partir das 10 horas, a comissão vai cobrar explicações sobre a aquisição e o funcionamento dos equipamentos do ex-secretário de segurança, Salvador Grisaffi, do proprietário da YBR, empresa que instalou o sistema e do atual secretário segurança Coronel Sillas Santana.

 A reunião será aberta ao público e as pessoas interessadas no tema segurança podem participar e apresentar seus questionamentos.

“Estamos fazendo a convocação com antecedência a fim de que nenhum dos três tenha desculpas para não participar. Vamos questionar o que está acontecendo, as razões da falta de manutenção dos equipamentos, a qualidade das câmeras de segurança, o processo de compra e aplicação dos recursos”, adiantou o  presidente da Comissão Segurança, vereador Olívio Nóbrega (PR). “Temos informações de que as câmeras foram retiradas e não sabemos onde estão”, completou.

As câmeras foram adquiridas com recursos do Pronasci e são aliados importantes na prevenção e combate ao crime. Mas estão sem funcionar há vários meses. Relembre aqui e aqui.

Atualmente, segundo Nóbrega, somente 2 das 26 câmeras estão funcionando. A maioria delas inclusive foi retirada do local. “Convocamos o secretário. Já o ex-secretário e o proprietário da empresa receberam comunicação direta para comparecer no dia e hora indicados”, observou.

A população acusa que vários crimes poderiam ter sido solucionados a partir das imagens dos equipamentos de monitoramento, caso eles funcionassem adequadamente. A segurança é um dos temas que mais incomodam os moradores de Taboão da Serra. Leia mais aqui.

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