Chico Brito faz festa com 4 mil servidores

Por Prefeitura da Estância Turística de Embu das Artes | 7/11/2011

Muita alegria e sol forte marcaram a 11ª Festa dos Servidores Públicos Municipais, dia 28/10, com participação de 4.000 funcionários. A festa foi realizada na chácara da Associação Nipo–Brasileira M’Boy, que fica na Estrada Maria Imaculada, 365, do Jardim Marajoara, próximo ao Jardim Santa Clara. Foram distribuídos 21 prêmios, desde bolas, espremedores, liquidificadores, até dois aparelhos de televisão LCD, um carro Corsa Classic 2012, uma moto Titan Fan 125cc e um terreno de 750 m² no bairro Caputera, todos doados por empresários.

A Festa foi animada pela dupla Élcio Dias e Natalie Nascimento, que cantaram músicas sertanejas, depois pelo Trio Coroa do Forró e pelo Lenne dos 8 Baixos e sua banda. Todos artistas de Embu das Artes.

A organização da festa foi da comissão formada por José Roberto Jorge (secretário de Administração), Débora Kawamura (Recursos Humanos), Sebastião Carlos Paixão (presidente do Sindicato dos Servidores Municipais) e Paulo Giannini (Governo), que coordenou as atividades no palco. Também participaram da Festa e dos sorteios os vereadores Luiz do Depósito, Dra. Bete, João Leite, Artur Almeida e Gilvan da Saúde.

A festa estava animada e as pessoas dançaram muito. Até o prefeito dançou com diversas funcionárias, cumprimentou e tirou fotos com todo mundo. Outro aspecto bastante elogiado foi a alimentação, combinando frutas com churrasco, sem faltar no chope. O secretário de Administração disse que graças a Deus e a todos os funcionários a festa foi maravilhosa e ocorreu sem problemas. “Só tenho de agradecer à Associação Nipo-Brasileira (que cedeu sua sede para a festa), aos funcionários dos Recursos Humanos e ao empresariado em geral, que colaborou com a festa. E em especial a todos os colegas que participaram”, disse Zé Roberto.


Antes do sorteio, Giannini e Marcos Rosatti leram o regulamento. Depois Gianinni e Chico Brito sortearam as duas tevês LCD, somente entre servidores da Frente de Trabalho, estagiários e colaboradores. Em seguida foram sorteados o carro e o terreno, entre os funcionários efetivos e comissionados. Outros prêmios e brindes foram sorteados entre os participantes.


Ganhadora do terreno estava “flutuando”
A ganhadora do terreno no bairro Caputera, Maria de Lourdes Barbosa da Silva, disse que quando ouviu o prefeito Chico Brito chamar seu nome, ela achou que estava “flutuando”. Maria de Lourdes estava boquiaberta. Nascida em Feira de Santana há 58 anos é faxineira do Cemitério dos Jesuítas e mora há 41 anos na rua Nigéria, no Jardim São Luiz em Embu das Artes, bairro onde também mora diversos funcionários. É separada e tem 4 filhos homens. Lourdes disse que irá doar o terreno para seu filho que está casando este mês. “tenho que falar com ele, pegar os documentos e vamos lá”.

Na hora da festa Lourdes disse que estava torcendo e mentalizando para si mesma que iria ganhar o carro. Mas após ser chamada e subir no palco para receber o prêmio das mãos do prefeito, ainda não acreditava no prêmio “Só vou acreditar quando chegar segunda feira e eu passar lá na Prefeitura pra ver”. Lourdes adorou a festa que ela participou pela primeira vez, pois encontrou o que ela mais gosta de curtir: um forrozinho, a família e os amigos. Diz que vai sempre dançar no C.T.G. e nos bailes em Embu e que vive para a família: “O importante é ganhar o meu salário, criar meus filhos. E viver da melhor forma possível que o resto é Deus quem faz” Maria de Lourdes

Ganhadora do carro também flutuou

Ivanete Ferreira Barbosa ficou paralisada quando Chico Brito chamou o seu nome para receber o Corsa Classic novinho. Disse que a ficha só caiu no domingo. “Naquele momento, ali, eu fiquei meio aérea, na verdade! Aí um amigo disse: ‘É você’ e me deu um empurrão! Nem sei como cheguei ao palco”, disse.

Ivanete, 44 anos, é casada e tem três filhos: Brenda, Mohammed e Laila e é funcionária concursada da Secretaria de Trânsito e Transportes. É paranaense de Monte Castelo, mas vive desde criança em Embu das Artes. Morou com os pais no Santa Tereza até 1998, quando se casou. E há três anos mora no Jardim Santa Rita, num terreno que comprou da Prefeitura. Ela entrou num concurso para trabalhar na produção de piche na Secretaria de Serviços Urbanos e assumiu em 28/7/2008. Mas diz que nem chegou a lidar com piche porque estava grávida e era um trabalho destinado aos homens. “Mas tudo é valido. O importante é a gente trabalhar e viver.”

Ivanete diz que estava “enrolada” com um Chevette que ela comprou, mas nem chegou a dirigir. Ela tirou carteira de motorista há cerca de um mês como prevenção. Como tem filhos pequenos e mora no Santa Rita, “onde tem que subir uma ladeira”, achou que um dia ia precisar.

“Estou muito feliz com o carro. E mais feliz ainda de saber que as pessoas ficaram felizes e se manifestaram me parabenizando. Algumas nem conheço direito. Muitas gostaram de ter sido eu a sorteada e estou emocionada com isso! A gente não espera que tantas pessoas torçam por nós assim!” Ivanete diz que vai vender o carro e aplicar o dinheiro, para investir na educação e no futuro dos filhos, pois essas são sua prioridade.


Ganhadora da moto quer comprar sua casa
A ganhadora da moto Cleusa Soares da Silva mora há 12 anos no Jardim Sadie. É católica, tem quatro filhos, (sendo dois casados) e trabalha pela Frente de Trabalho, como faxineira, na Secretaria de Educação. Ela conta que estava se divertindo, tomando um chopinho com os amigos, quando começou o sorteio.

“Tava me divertindo gostoso! Maior adrenalina, maior sol, quando o Gianinni informou a hora do sorteio. Aí eu fiquei lá atenta, mas não esperava ter chance. Quando eles falaram meu nome inteiro, eu fiquei maravilhada! Saí correndo, pulando! Fiquei muito passada! Na segunda-feira eu ainda estava andando no ar e me perguntava: Meu Deus, será que ganhei mesmo?.”

Filha de retirantes, Cleuza Soares da Silva nasceu em Xique-xique, BA, em 1957 e veio de “pau de arara”, com mais três irmãos para Taquaritinga-SP, onde seu pai arrumou trabalho como meeiro. Em Taquaritinga foi registrada e começou a trabalhar na roça com 7 anos. Mas ela não queria a vida de roça e, aos 13, veio sozinha para São Paulo, trabalhar de babá. E aos 19 anos, quando trabalhava como garçonete no Km 31, conheceu “um gaúcho” com quem se casou em 1977. Mas ele faleceu em 1986 deixando Cleuza com quatro filhos pequenos e sem casa. E ficou muito tempo vendendo acarajé.

Cleuza diz que é uma coisa muito boa ganhar um prêmio, porque você vê a mão de Deus agindo na sua vida. “Ele sabe das minhas necessidades”, disse. Tem como  prioridade comprar sua própria casa. Por isso quer vender a moto para dar a entrada e não pagar mais aluguel. Ela diz que achou a festa muito bonita, mas que deveria ter mais distrações e citou um exemplo: ter um karaokê, que adora. Mas agradece muito à Prefeitura: “Obrigado pela festa boa que vocês deram pra nós!”


Arney Barcelos

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