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Sítios de Embu e Itapecerica promovem festas regadas a droga, bebidas e funk

Por Sandra Pereira | 12/10/2014

Genildo RochaMeninas apreendidas em uma festa em Itapecerica da Serra 

Festas regadas com drogas, bebidas e funk, como a que acontecia no sítio Fernandópolis, em Itapecerica da Serra, na última quinta-feira, 9, quando a Polícia Civil apreendeu mais de 300 jovens -  relembre aqui, são comuns do que se imagina na região. O Jornal na Net apurou que há registro deste tipo de balada em sítios de Embu das Artes e Itapecerica. Os locais são difícil acesso e trocados com frequência para evitar identificação. As festas são fechadas e costumam reunir público recorde. Quem frequenta não condena o que ocorre lá, mas costuma manter sigilo.

“É uma loucura. Lota. Vem gente de todos os lugares para curtir. A galera faz tudo mesmo. Tipo para cair na piscina tem que tirar a roupa”, relata um frequentador.

As festas oferecem todo tipo de “diversão” e liberdade aos participantes. Costumam ser agendas pela internet, ou em grupos fechados e o ritmo predominante é o funk. É comum a presença de jovens nessas festas onde praticamente tudo é permitido. Longe das famílias eles aproveitam para viver todo tipo de experiência que os locais permitem.

Quem já participou desse tipo de festa afirma que o consumo de bebidas, drogas e até mesmo a presença de jovens fazendo sexo costuma ser comum. Segundo os participantes as festas acontecem em locais de difícil acesso. Os frequentadores costumam manter em sigilo o que acontece nelas.

“As garotas fazem de tudo. A molecada pira. Todo mundo se diverte. É zica”, revela outro jovem.

Os dois confirmam que com as bebidas e drogas com fácil acesso pouco tempo depois das festas começarem todo mundo entra no “clima”. Também revelam que é comum jovens dançando peladas, sexo e uso de droga em grupos.

“Todo mundo pode fazer o que quer. As minas querem então tá tudo certo”, admite um jovem.

Os dois conhecem vários rapazes e meninas que estavam no sítio onde a Polícia Civil realizou a operação de quinta-feira. O fato virou motivo de brincadeira entre os jovens que costumam participar desse tipo de festa. A maioria ironizou o fato de ter ido parar na delegacia transportado em ônibus da empresa Miracatiba.

Nas redes sociais o assunto repercutiu muito. O Jornal na Net registrou recorde de acesso na matéria sobre o assunto e recebeu centenas de comentários que nem puderam ser publicados em razão do conteúdo. A apreensão dos jovens foi criticada por outros jovens, enquanto muitos cobraram os pais e responsáveis por não saberem o que acontecia no sítio. 

 

 

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