Por Prefeitura Municipal de Taboão da Serra | 22/07/2013
DivulgaçãoVista da Avenida Paulo Ayres após poda em árvores do canteiro central
Em 2011, um alto índice de infestação de um mosquito chamado mosca branca causou a perca da folhagem e a morte de diversos exemplares de fícus do município e ainda hoje existem árvores que estão “sofrendo” as consequências dos ataques daquele ano. Como medida preventiva e forma de impedir o retorno da mosca branca, a Prefeitura optou pela substituição de algumas árvores doentes por espécies nativas, como Aroeira-salsa, Pitangueira e Ipê-amarelo.
“O plantio de nativas trás inúmeros benefícios a população, como a melhora do clima na cidade, purificação do ar através da fotossíntese, amortece ruídos, além de atrair inúmeros pássaros e demais seres da nossa fauna” – explica Mariana Marotti, engenheira agrônoma da Secretaria de Manutenção.
Marotti também explica que de 60 a 70% das árvores plantadas no munícipio são do tipo fícus, espécie originária de países da Ásia e Oceania e são conhecidas pelo vigor e resistência. A engenheira afirma que esses tipos de árvores são ideais para serem plantados ao ar livre e não em áreas urbanas, como é o caso Taboão da Serra. “Essa espécie tem crescimento vigoroso com raízes fortes que buscam água.
Neste processo, as raízes rompem canalizações, floreiras e até os alicerces das casas. A calçada começa a rachar e o asfalto da rua se levanta. Se elas encontrarem um muro ou parede pela frente, não hesitarão em quebrá-lo para continuarem sua frenética busca por alimento e água.” – diz.
Desde o início de junho já foram realizadas podas de limpeza e levantamento de copa de árvores nas avenidas Paulo Ayres, Vicente Leporace e Cid Nelson Jordano. “Entende-se como poda de limpeza a retirada de galhos secos, mortos, doentes, praguejados e galhos com risco iminente de queda” – explica Sandro Ayres, coordenador de manutenção de vias e áreas públicas de Taboão da Serra. “Já o levantamento de copa serve para se remover os galhos que estão muito baixos, atrapalham a circulação de pedestres e veículos, principalmente caminhões e ônibus” – completa.
Além das substituições, centenas exemplares nativas da flora brasileira foram plantadas na Avenida Cid Nelson Jordano as margens do Córrego Ponte Alta e outras 20 mudas nos entornos do campo do Jardim Salete.
Por Vera Sampaio
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