Ney Santos diz que a cada 12 horas Embu tem uma morte por Covid e faz apelo a moradores

Por Sandra Pereira | 5/03/2021

O prefeito de Embu das Artes fez um grave alerta aos moradores da cidade depois que o município atingiu 100% de ocupação de leitos. Ele revelou que a cada 12 horas uma pessoa morre vítima de Covid-19 no Embu e disse que nesse momento a cidade não tem como ampliar leitos. O prefeito também reclamou do fato das pessoas estarem relaxando as medidas para conter o coronavírus e avisou que vai acabar faltando leitos, caso os moradores não contribuam com as medidas e façam o isolamento social.

“É importante ter ciência que se você for contaminado não tem leito de hospital para abrigar você. A situação é muito difícil, preocupante, não temos onde ampliar leitos nesse momento. Todos os espaços que tínhamos adequamos e fizemos leitos de UTI. Essa live é para avisar a todos sobre esse problema grave”, destacou o prefeito.

Ele revelou que os nossos leitos são uma preocupação gigantesca. “Nós trabalhamos muito para evitar o colapso. A sensação é horrível. A cada 12 horas morre uma pessoa de Covid nos leitos de Embu. Não quero criar pânico, mas é preciso passar a realidade para os moradores. Por isso faço apelo que todos tomem o máximo de cuidado que puderem, usem máscaras, e evitem sair de casa”, pediu o prefeito em tom de alerta.

Ele lembrou que as novas cepas do vírus são mais agressivas, contagiosas e letais entre pessoas mais jovens, o que aumenta a necessidade de garantir vacinas. Ney Santos se uniu à Frente Nacional de Prefeitos para conseguir comprar vacinas e ampliar a imunização na cidade. O município começou a vacinar pessoas com 75 anos de idade.

Até essa sexta-feira, 5, Embu vacinou 9.060 pessoas sendo 7.385 com a primeira dose da vacina e 1.675 com a segunda dose.

O vice-prefeito Hugo Prado citou que Embu esteve à frente nas medidas de controle da pandemia, mas reforçou que o momento exige a participação de todos para conseguir vencer a doença.

O presidente da Câmara de Embu, Renato Oliveira, lembrou que a cidade tem que cumprir o decreto do governador João Doria e explicou os critérios para a abertura das empresas e do comércio.

 

 

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