Por Outro autor | 7/01/2021
Divulgação O reajuste, anunciado pela Petrobras, foi puxado pela alta do petróleo. Em algumas cidades o botijão vai custar quase R$ 100. Executivo aposta na aprovação do Marco do Gás no Congresso, mas especialista aponta que mudança na legislação não vai garant
Por conta da alta no preço do petróleo, o gás de cozinha fica 6% mais caro. O reajuste anunciado pela petrobrás, é o segundo em 2 meses.Pelo mercado nacional, o valor do gás acompanha o preço dos combustíveis.
Em 2019, o governo Bolsonaro anunciou algumas medidas referente a tentativas de frear o aumento do preço. O Ministério de Minas e Energia anunciou um programa para abrir o mercado do gás e deixa-lo mais competitivo. O ministro Paulo Guedes chegou a dizer que o preço do botijão iria cair 40% em 2 anos.
A agência Naciolnal do Petróleo disse que estudava a venda fracionada de botijões para auxiliar a população mais pobre. A medida foi criticada pelas empresas do setor e não saiu do papel.
No ano passado a aposta do governo passou a ser a nova Lei do Gás. A proposta foi aprovada na Câmara, depois passou no Senado com alterações e por isso ainda precisa de uma nova análise dos deputados.
Na visão do diretor do Centro Brasileiro de Infraesturura, Adriano Pires, o governo errou na promessa de redução de preço. Ele disse que a única forma de beneficiar a população mais carente é com o subsídio, algum benefício social.
Agora, o botijão de gás padrãoo, de 13 kg, custa para a distribuidora o equivalente a $35,98. Mas na prática, o consumidor vai encontrar um valor muito superior, próximo dos $100. Após o item percorrer a cadeia de distribuição e tributação, para muitas famílias é difícil driblar esta alta.
Procurado, o Ministério da Economia disse em nota que para beneficiar a população, o governo tem promovido iniciativas para trazer investimentos, aumentar a concorrência e quebrar o monopólio da Estatal no fornecimento de gás.
*Com informações da CBN
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