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Aplicativos de transporte 'empregam' quase 4 milhões

Por Outro autor | 29/04/2019

JFDIÓRIO/ESTADÃO CONTEÚDO Plataformas permitiram que muitos afetados pela crise voltassem ao mercado ou que complementassem a renda

Com o desempenho tímido da economia após a recessão e o mercado de trabalho ainda custando a se recuperar, aplicativos de serviços - como Uber, 99, iFood e Rappi - se tornaram, em conjunto, o maior 'empregador' do País. Quase 4 milhões de trabalhadores autônomos utilizam hoje as plataformas como fonte de renda.

Se eles fossem reunidos em uma mesma folha de pagamento, ela seria 35 vezes mais longa do que a dos Correios, maior empresa estatal em número de funcionários, com 109 mil servidores.

Além desses aplicativos representarem as mudanças na oferta de serviços, eles têm acompanhado transformações significativas nas relações de trabalho. Para um autônomo, o ganho gerado com os apps acaba se tornando uma das principais fontes de renda.

Esses 3,8 milhões de brasileiros que trabalham com as plataformas representam 17% dos 23,8 milhões de trabalhadores nessa condição segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no trimestre até fevereiro.

Há um ano e meio, Yasmin Namen, de 27 anos, consegue se sustentar trabalhando como cuidadora de cachorros, usando aplicativos como DogHero e PetAnjo. Ela, que não chegou a concluir a faculdade de Direito, trabalhava como vendedora em um shopping center, até ficar desempregada. Hoje, chega a cuidar de oito cachorros de uma vez e ganha de R$ 2,1 mil a R$ 3 mil por mês - o suficiente para se manter.

Fonte: Agência Estado

 

 

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