Jorge Costa continua trabalhando após TSE caçar sua candidatura

Após a decisão do TSE que determinou a cassação do prefeito de Itapecerica da Serra, Jorge José da Costa, o assunto se tornou o principal tema de conversa na cidade. A dúvida agora é se ele realmente sairá da prefeitura e  quando ele sairá.

O futuro da cidade ainda é incerto. O prefeito continua exercendo a sua função enquanto a situação segue indefinida. Com muitos a favor da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e outros defendendo a permanência de Jorge, a cidade continua como antes.

A situação é  parecida com a enfrentada pelo secretariado de Itapecerica que mesmo após entregar a carta de exoneração continua trabalhando normalmente.

Muitos acreditam que Jorge Costa mesmo entrando com recurso não conseguirá continuar até o fim do mandato, já que o recurso pode atrasar apenas alguns dias ou meses a decisão do TSE.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou no último dia 10, que o registro de candidatura de Jorge Costa foi indeferido por causa de rejeição de suas contas pelo Tribunal de Costas da União (TCU) em razão de irregularidades insanáveis.

Caso o prefeito seja realmente cassado, o vice-prefeito Trolessi também precisa sair e neste caso extremo a cidade precisará realizar novas eleições. Em uma situação como essa quem assumiria a prefeitura seria o presidente da Câmara Municipal, Amarildo Gonçalves (Chuvisco).

Em nota divulgada pela Assessoria do Prefeito, Jorge se defendeu da decisão e disse confiar na justiça brasileira. De acordo com a nota, Jorge na década de 1990 (na sua primeira administração) teria usado uma verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para reforma de uma escola, mas o TCU apontou irregularidades.

Segundo Jorge o dinheiro demorou muito. “O dinheiro demorou tanto para ser liberado, que quando finalmente chegou aos cofres do Município, a Administração já havia realizado a reforma. Então, a verba vinda do FNDE foi utilizada para reforma de outra escola, mantendo a mesma finalidade do convênio, porém, para instituições de ensino diferentes”, relatou a nota divulgada pela assessoria.

Foi por unanimidade (7 votos a 0) que a decisão tomada pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu o registro de candidatura de Jorge Costa. Considerando assim que o prefeito era inelegível.