Dono de circo nega que leoa achada morta em Taboão era sua
09/01/2014
Ainda é de origem e posse desconhecida a leoa cuja carcaça foi localizada por moradores na rua José Miele, no Jardim Record, em Taboão da Serra, no último dia 7. Ao contrário do que vinha sendo especulado o animal não pertence ao Circo Premier instalado num terreno ao lado da avenida Cid Nelson Jordano. O proprietário do Circo, Claudinei Siqueira, negou os boatos de que a leoa seria propriedade do circo. Ele disse que há quase uma década os circos brasileiros estão proibidos de ter animais por força de uma legislação federal.
“Não temos nenhum leão e nem estrutura para manter um animal de grande porte. Desde que foi implantada a lei que proibiu os animais. Nós já tivemos leão, tigre, camelo e urso. Doamos todos eles a um zoológico quando a lei de proibição foi aprovada”, afirmou seu Claudinei.
Morador da Vila Iase ele viveu os tempos áureos dos circos e mantém com garra a tradição de levar o espetáculo circense para outras cidades. O circo Premier faz turnês nas cidades da região como Cotia, Embu das Artes e Itapecerica. Esse ano os espetáculos começam por Taboão mas a caravana circense deverá voltar a outros locais.
“Várias pessoas vieram perguntar se a leoa era nossa. Não é nunca foi. Mas sei de gente acostumada a criar esse tipo de animal em jaulas nos sítios e chácaras”, disse.
Por meio de nota no Facebook o prefeito Fernando Fernandes disse que a felina encontrada morta não pertencia ao zoológico municipal. Ele lembrou que o leão do parque era macho e a que foi descartada uma fêmea.
O Jornal na Net apurou que durante vários anos um morador do Condomínio Rural Chácara Iolanda criava um leão no local. O animal teria falecido anos depois em decorrência da idade avançada.