Moradora de Taboão pede demissão de médica do Pronto Socorro do Antena

Por Sandra Pereira | 7/11/2013

Desde o dia 25 de outubro a vida de dona Iraíldes Francisca Silva ,e do filho dela, Fabiano Silva de Almeida, 31 anos, moradores do jardim Sílvio Sampaio, em Taboão da Serra mudou dratiscamente. O rapaz até então saudável deu entrada no Pronto Socorro do Antena com suspeita de infarto. A família acusa demora no atendimento e falta de conhecimento da médica responsável. Fabiano Silva foi transferido do Antena, passou por uma cirurgia de emergência e agora vive com apenas 35% do coração funcionando. A família pede a demissão da médica que atendeu o jovem no Antena.  

O prefeito Fernando Fernandes orientou que os familiares a procurar a secretaria de Saúde a fim de que seja aberto procedimento administrativo para apurar o caso. Ele disse que se ficar provada o atendimento incorreto a médica poderá ser denunciada ao CRM. 

A mãe informou que a médica responsável pelo suposto atendimento irregular seria Nara Franzin de Morares. Na terça-feira, 5, ela esteve na Câmara Municipal onde pediu ajuda dos vereadores para afastar a profissional do atendimento aos pacientes no Antena. 

“Nós queremos ajuda para que essa médica não atenda mais ninguém em Taboão da Serra. Uma pessoa assim não tem condições de trabalhar com gente. Não serve nem para ser veterinária”, desabafou. 

De acordo com dona Iraíldes, a médica que atendeu o rapaz inicialmente diagnosticou o infarto e depois voltou atrás.  A mãe então teria entrado em contato com um médico de outra cidade pedindo ajuda para o filho. Esse médico teria orientado dona Iraíldes a transferir o rapaz, o que ela só teria conseguido fazer 9 horas depois pelo fato da médica que prestou o atendimento inicial ao filho ter demorado a assinar a documentação necessária à remoção dele. Poucas horas depois Fabiano Silva foi levado ao Instituto do Coração (Incor), onde foi operado. O rapaz passa bem mais apenas 35% do seu coração funcionam atualmente. 

O prefeito Fernando Fernandes disse que a mãe do rapaz deve se dirigir à secretaria de Saúde para formalizar a queixa do atendimento. Falou que é preciso fundamentar a reclamação para que seja aberta uma sindicância. 

“Não quero julgar atitudes. Será preciso apurar o caso numa sindicância e se o profissional não tiver condições de trabalhar levaremos o caso ao Conselho Regional de Medicina. Se não pode trabalhar aqui não poderá fazê-lo em outro local”, contou. 

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