Arteris cobra integração do sistema de drenagem para impedir alagamentos na BR em Taboão

Por Sandra Pereira | 5/11/2013

Quem trafegou pela Régis Bittencourt no trecho de Taboão da Serra nesta segunda-feira, 4, constatou os vários pontos de alagamento existentes na rodovia. O problema é antigo e ao que tudo indica não tem previsão de ser solucionado. De acordo com a Autopista Régis Bittencourt, Arteris, seria preciso integrar as obras de drenagem da rodovia com a administração municipal visando combater os alagamentos. A Arteris alega que o momento adequado para essa integração será durante a implantação de mais de 6 km de pista marginal prevista para ser iniciada em 2014.  

Com a chegada do período de chuvas os motoristas precisam redobrar a atenção na rodovia, especialmente nos trechos onde a água fica acumulada. A autopista alega que a questão dos alagamentos e das obras de drenagem não está prevista no contrato de concessão da rodovia, o que dificultaria a solução. 

“Há a necessidade de ser feito durante a implantação das marginais a integração do sistema de drenagem delas com o sistema de drenagem do município. Se isso não acontecer não tem como impedir os alagamentos na rodovia”, afirmou o diretor executivo da Arteris, Nelson Bossolan, durante reunião recente na região. 

Ele revelou que recentemente o projeto de drenagem da autopista para a rodovia foi apresentado à ANTT e a prefeitura da cidade visando comprovar a necessidade de integração dos projetos de drenagem. 

“O foco da concessão é a rodovia. Mas é impossível fazer obra de drenagem nas marginais sem envolver a administração municipal de Taboão. É preciso compatibilizar as obras de drenagem com a prefeitura. Sem isso não vamos resolver o problema dos alagamentos”, relata. 

Os pontos de alagamento na rodovia Régis Bittencourt são um problema grave no período de chuvas, além de deixar o transito caótico em vários momentos, aumentam o risco de acidentes exigindo maior atenção dos motoristas. Ao longo do ano a Arteris realizou a limpeza dos canais nas margens da rodovia e executou obras paliativas para minimizar os transtornos dos alagamentos.

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