Professor Cagnin morre vítima de infarto em Embu das Artes

Por Sandra Pereira | 9/10/2013

O professor e ambientalista Antonio Luiz Cagnin, 84 anos, faleceu na manhã desta quarta-feira (9) de um infarto fulminante quando participava de uma reunião na UBS do bairro de Itatuba, região periférica  de Embu das Artes. Segundo informações do site Linhas Populares, o professor Cagnin estava bem até se emocionar durante o encontro, tendo um mal súbito. Apesar das tentativas de reanimá-lo, ele não resistiu e faleceu.  O corpo do professor será enterrado nesta quinta-feira, 10, no cemitério da Paz, no Morumbi (SP).

O professor Cagnin foi um defensor convicto da preservação do meio ambiente de Embu das Artes. Como acadêmico Antonio Luiz Cagnin foi graduado pela Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras de Lorena (1958), mestrado pela Universidade de São Paulo (1974) e doutorado pela Universidade de São Paulo (1980). O ilustre morador de Embu das Artes foi um dos pioneiros no estudo  sobre desenhos infantis (quadrinhos) no Brasil. Cagnin foi pesquisador do patrono dos quadrinhos tupiniquins, Angelo Agostini.

Natural de Araras, nasceu em 13 de junho de 1930, data essa que era pouco mencionada por ele, que um dia brincou em uma de suas raras entrevistas (Site: Bigorna): “Estou, como dizem os romanos, “fazendo os 81“, com os 80 já completos e passados. Fui batizado com o nome de Antônio por ter nascido em junho, dia de Santo Antônio, no dia 13, sexta-feira, quase às 13 horas, na cidade de Araras, uma cidadezinha do interior, a mais “bonita do ramal” da Paulista, diziam naquela época”. 

Respeitado por todos em Embu das Artes, Professor Cagnin foi Assessor de Educação na gestão do ex-prefeito, Nivaldo Orlandi, em 1983 e, segundo fontes, também teve importantes atuações nos governos municipais de Geraldo Puccini (1993 – 1996) e Geraldo Cruz (1° gestão: 2000 – 2004). Cagnin também atuou para a formação de importantes entidades de proteção ambiental. Ele foi diretor e fundador da entidade ambientalista Ibioca Nossa Casa na Terra e participou ativamente do Conselho do Meio Ambiente na cidade. 

Aposentado pela Universidade de São Paulo (USP), Antonio Luiz Cagnin foi condecorado em 2008 com o prêmio Ângelo Agostini, uma das mais tradicionais premiações de arte seqüencial realizada no Brasil. Criado e organizado pela Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC – ESP), o Prêmio tem como objetivo “o resgate e a referência aos grandes artistas do quadrinho nacional”.

Informações do Site Linhas Populares 


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