Jovem morre após ser baleado na porta do HGP; mãe reclama de demora no atendimento

Por Sandra Pereira | 12/04/2013

Um rapaz de 25 anos, identificado como Douglas Gonçalves Ferreira, foi assassinado em frente ao Hospital Geral do Pirajussara (HGP) com três tiros, por volta das 5h30 da manhã dessa sexta-feira, 12, quando foi deixar a namorada no ponto de ônibus ao lado do hospital.  O rapaz era mecânico e foi atingido por tiros no ombro, peito e abdômen. Esse foi o segundo caso de roubo a moto na região em menos de 24 horas.

A mãe dele, Analice Pereira, disse que o filho demorou a ser socorrido, mesmo estando na porta do hospital. Ela relatou que junto com populares levou o filho até a emergência no HGP. Mas, o rapaz não resistiu aos ferimentos e faleceu. A mãe reclama que a equipe demorou a atender o filho, que teria ficado caído na rua por mais de 30 minutos. Ele já deu entrada no HGP inconsciente.

“Minha nora ligou e eu demorei uns três minutos para chegar ao hospital. Meu filho estava caído na portaria. A namorada estava desesperada. O guarda não queria deixar a gente entrar e nós veio a notícia que o meu filho estava morto”, disse.

De acordo com testemunhas o jovem foi alvejado após a abordagem dos criminosos. Ele teria se assustado e deixado a moto cair no chão. Nesse momento os criminosos atiraram contra o rapaz e saíram correndo.

O crime foi presenciado por várias testemunhas. Todas se mostraram indignadas com a frieza dos criminosos que mataram o rapaz e deixaram para trás a moto que ele utilizava.

“A situação aqui está terrível. Tem assalto quase todo dia. A gente já está cansando de ver tanta coisa ruim acontecendo”, desabafou um taxista que trabalha no local e presenciou o crime.

Ele mora em Taboão da Serra há 47 anos. Há mais de 12 trabalha no HGP e conta que a falta de segurança na região é preocupante. Segundo ele quem vê os crimes sendo cometidos nada consegue fazer sob pena de também virar alvo dos criminosos.

O velório da vítima ocorreu numa Igreja Evangélica Pentecostal da Santíssima Trindade, em Taboão da Serra. De acordo com a Polícia Civil, até a noite desta sexta-feira ninguém havia sido preso pela morte do mecânico.

 Por meio de nota o HGP alegou que nesses casos o SAMU deve ser chamado para socorrer à vítima. O caso é similar ao ocorrido na última semana quando uma mulher morreu após passar mal em frente ao AME - leia mais aqui.




Comentários