Obra de Infraestrutura do Ponte Alta está parada desde novembro em Taboão

Por Sandra Pereira | 10/03/2013

A obra de infraestrutura do loteamento Ponte Alta, no Jardim Novo Record, em Taboão da Serra,  está parada desde novembro de 2012. Quem passa no local se depara com os sinais abandono ao redor dos apartamentos construídos para abrigar 160 famílias retiradas de suas casas após a prefeitura firmar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com Ministério Público visando garantir a urbanização a área. Os futuros moradores do local reclamam que a empresa responsável abandonou a obra logo depois da eleição de outubro passado.

 O prefeito Fernando Fernandes confirmou o abandono ao Jornal na Net e disse que vai rescindir o contrato com a empresa unilateralmente.

“Está tudo parado. Nos já fizemos uma reunião com a empresa. Eles assumiram o compromisso de retomar a obra num prazo de 10 a 15 dias. Se isso não ocorrer vou rescindir o contrato unilateralmente e colocar uma outra empresa, a segunda colocada para vir finalizar o serviço”, relatou o prefeito.

Quem passa nas imediações  prédios constata que não há  funcionários trabalhando na infraestrutura. Os prédios estão acabados, mas, na parte externa das ruas e do entorno ainda há muito a ser feito. O mato alto que também é comum no local comprova o abandono.

Com a indefinição em torno da finalização da estrutura do local os moradores que anteriormente deixaram suas casas e foram contemplados com apartamentos no local por meio do programa Minha Casa Minha Vida dizem não ver a hora de ter tudo finalizado conforme o projeto aprovado do empreendimento.

“Já é difícil para quem construiu a sua casa e depois foi tirado de lá saber que vai morar num apartamento pequeno, agora essa demora toda só atrasa mais a vida da gente”, dispara um morador. “Assim que passou a eleição e o candidato do prefeito perdeu a obra foi paralisada”, disparou outro.

Recentemente as famílias assinaram o contrato de financiamento da área com a Caixa Econômica Federal.  Os moradores estão cheios de expectativas em relação à mudança para o local a maioria teme não se adaptar às normas da vida em condomínio, critica o tamanho dos apartamentos e pouca disponibilidade de vagas de garagem. A área onde eles residiam anteriormente havia sido invadida e todos haviam construído indevidamente nesses locais.

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