Feirantes criticam bueiro entupido no Valo Velho

Por Sandra Pereira | 26/07/2012

Há quase cinco anos um bueiro entupido na rua Gilbratar, onde acontece aos domingos a feira do Valo Velho, incomoda moradores e feirantes da região. De acordo com os moradores o problema antigo nunca foi solucionado, apesar das constantes solicitações feitas à regional do bairro. Aos domingos, durante a feira, a água suja que escorre do bueiro passa entre as barracas que vendem legumes, verduras, hortaliças e frutas causando incômodo entre os feirantes e clientes.

“É um absurdo a gente ter que ficar em cima desse bueiro entupido há tanto tempo. Parece que não tem na cidade ninguém com capacidade de resolver um problema tão simples”, dispara o feirante que tem barraca próxima ao problema. “Se a regional não tem capacidade para desentupir um bueiro imagine para cuidar das outras coisas”, acusou.


A insatisfação dos feirantes só aumentou depois que a regional tapou o bueiro após várias tentativas frustradas de desentupi-lo. O bueiro entupido é um dos exemplos da falta de estrutura que predomina na feira do Valo Velho. Os feirantes também criticam a falta de banheiros químicos, o horário de montagem das barracas, e a inexistência de água potável em pontos estratégicos.

“A gente chega a ficar oito horas sem ter onde usar o banheiro. Precisa ficar incomodando os vizinhos”, conta a feirante Maria Aparecida. 

Ela trabalha no local há mais de 15 anos e diz que houve alguns avanços nos últimos anos, mas admite que muito ainda precisa ser feito. Ela mora em Itapecerica e reclama também do lixo e entulho comuns em vários pontos do Valo Velho. “O Valo Valho sempre foi esquecido”, reclama.

O outro lado

O diretor da regional Valo Velho, Antônio de Moraes, o Toninho, admite o problema e relata que o entupimento existe há mais de cinco anos. Segundo ele após solicitação feita pelo vereador e candidato a prefeito pelo PT, José Maria, foi feita três tentativas para resolver o problema. Entretanto, o cano fino usado na tubulação impediu a resolução e foi preciso tapar e isolar a área para evitar que algum veículo caísse no buraco aberto.

“Não dá para aproveitar o tubo atual é muito fino. A única solução é fazer uma caixa dois metros acima com um cano de 30 cm, atravessando a rua e indo cair onde o bueiro também cairia”, explicou.

Sem fixar prazos para a realização da obra, Toninho disse que vai aguardar a liberação do material solicitado à Secretaria Municipal de Obras a fim de poder resolver de vez o problema. “A solução é isolar a área e construir uma caixa de esgoto mais acima do bueiro, com cano mais largo. Não há outra alternativa”, finalizou. 

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