Vereadores debatem trânsito e situação de ADIs em Taboão

Por Sandra Pereira | 7/06/2012

Sessão rápida e com temas genéricos. Assim foi a terça-feira, 5, na Câmara Municipal de Taboão da Serra. Em tom de apelo Vagner Gomes, morador do Jardim Maria Rosa há 30 anos, pediu providências urgentes para a abertura da rua José Carlos de Macedo Soares, fechada há mais de dois anos após o desabamento de parte dela durante uma forte chuva. A via era uma importante rota de fuga para os moradores que tentam se livrar dos congestionamentos diários da Régis Bittencourt, no centro de Taboão. Leia mais aqui

O morador lembrou a via-crúcis que é atravessar o largo do Taboão no começo da manhã e nos finais de tarde. Já as professoras ADIs voltaram a pedir apoio na luta pelo reenquadramento e solicitaram que os dias de paralisação durante a greve não sejam descontados dos seus pequenos salários.

“A rua leva direto ao Extra, a Estrada de Campo Limpo e a Francisco Morato.  É um absurdo uma demora tão grande para entregar uma obra com essa importância a gente perde quase uma hora para cruzar um trecho interditado de 50 metros”, dispara Vagner Gomes.

O apelo do munícipe pela melhoria do trânsito até que repercutiu na cada. Mas, na verdade, os vereadores estão preocupados com a corrida eleitoral. Eles passam boa parte do tempo tratando de questões políticas, especificamente falando sobre as coligações. Todos querem buscar aliança com partidos que possam manter suas cadeiras no Legislativo.

Os prefeituráveis Wagner Eckstein e Aprígio debateram os problemas no trânsito da cidade. O petista classificou de caótica a situação do trânsito e defendeu a necessidade de uma política de transporte público eficaz. “É preciso lutar pela integração do cartão bom”.

Sobre os ônibus circulares Wagner declarou que os mesmos custam caro e são de péssima qualidade. “Um absurdo”, apontou.

Já o pré-candidato Aprígio defendeu investimentos em infraestrutura para desafogar o trânsito e disse que a cidade precisa de alguém que saiba realizar as obras necessárias.
“O prefeito atual e essa câmara a cada dia perde o poder”, admitiu Paulo Félix, afirmando que os problemas na gestão do trânsito e a questão das ADIs serão deixadas como herança para a futura administração municipal.

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