Embu faz exposição com fotografias da Ditadura
06/12/2011
Antes de conferir o material fotográfico, o público presente foi agraciado por declamação de poesias, músicas, e principalmente tocados pelos fortes relatos de quem viveu esse período que manchou de sangue a história do Brasil.
A mesa de debate contou com a presença do secretário municipal da cultura, Paulo Oliveira, o historiador embuense e coordenador de documentação e apoio às lutas populares, Márcio Amendôla, Antonio Campoamor do Nascimento, militante da Aliança Libertadora Nacional (ALN), Luiz Carlos Fabri, da Comissão de Paz da Arquidiocese de São Paulo, Carlos Gilberto Pereira, do grupo Tortura nunca mais, Stanislawn Szermeta coordenador Instituto Zequinha Barreto, e a coordenadora da atenção à saúde, Laudelina Maria Carneiro.
Acima de tudo, eles reafirmaram a necessidade de punir os torturadores, já que o crime de tortura é imprescritível." É preciso recursos, documentos e dinheiro para punir os culpados! Nossas famílias foram presas, humilhadas e torturadas. Casas foram invadidas na calada da noite. É preciso passar o passado a limpo para preservar a verdade", falou Stanislawn Szermeta.
As personalidades presentes no debate, foram unanimes em dizer que a Comissão Nacional da Verdade só terá sucesso se conseguir fazer uma mobilização civil, é preciso integrar toda a sociedade em prol da justiça.