Moradores do Jardim Iolanda pedem suspensão de obras do DAEE em Taboão
Os moradores do Condomínio Rural Jardim Iolanda pediram ao Ministério Público suspensão de qualquer obra de transposição de mais águas de enchentes para o Córrego Poá que passa por dentro do condomínio e em que seriam realizadas pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) no bairro.
O motivo para tal pedido seria a não canalização, até o momento, do Córrego Poá entre o Córrego Bananal e o Piscinão da Portuguesinha, passando pelo condomínio conforme projeto do DAEE. Para a realização da canalização está faltando a autorização da Cetesb que determinará o prazo para o início das obras.
Os moradores alegam que qualquer obra de transposição de águas pluviais que seja autorizada e executada causará muita destruição em Área de Preservação Ambiental. “A área é no interior do Condomínio Rural Jardim Iolanda (área particular com 21.298,56 m2)”, disseram.
Ainda segundo os moradores, se caso ocorra o rompimento da muralha de segurança patrimonial, que tem 4 metros de altura e fica ao lado do Córrego Bananal, tudo será destruído por conta das inundações (enchentes) que ocorrem toda a época de chuva.
“O conceito de destruição poderia se aplicar ao que aconteceu no Estado do Rio de Janeiro no Morro do Bumba ou mesmo o rompimento de barragem no Nordeste ocorrido recentemente. O rompimento do paredão (muralha) com retenção de água de 1 Km2 com altura de 4 metros, não restará pedra sobre pedra. Destruindo tudo que se encontrar pela frente nas enchentes”.
Por fim um morador citou que a travessia três, conforme publicado em projeto, que transpõe a Rodovia Régis e acabará propiciando o acréscimo da vazão de pico para ajuzante onde está o condomínio.
Reflexos das enchentes em 2003