PP quer cadeira do vereador Aprígio em Taboão da Serra

19/10/2011 | Sandra Pereira

O presidente do PP de Taboão da Serra, Raí Collor, ingressou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedindo a cadeira do vereador José Aprígio, sob a alegação de infidelidade partidária. O pedido foi feito na terça-feira, 11. 

Caso o TRE determine o afastamento de Aprígio a vaga dele na câmara ficará com Roberto Silva, que recebeu 398 votos na última eleição e se tornou suplente da coligação.
“Na eleição passada tivemos a coligação entre o PP, PRB e o PPS. Elegemos o Natal e o Aprígio, nós entendemos que essa vaga é da coligação”, afirma Raí Collor, acrescentando que pôs o seu nome para participar da disputa majoritária na cidade. 

O presidente do PP diz que o fato dele entrar na Justiça contra o mandato do vereador Aprígio, apontado na cidade como o pré-candidato que deverá ser escolhido pelo prefeito Evilásio Farias, não significa que o partido vai deixar a base do governo municipal.  Ele negou os boatos dando conta que o PP vai deixar o governo para ingressar a base de apoio do ex-prefeito Fernando Fernandes (PSDB), pré-candidato a prefeitura de Taboão.

O vereador Aprígio não comentou o fato de Raí Collor ter ingressado com a ação de infidelidade partidária contra ele e se limitou a dizer que deixou o PRB em razão de questões internas que caracterizaram perseguição contra ele no partido.
“Se ele acha que é um direito dele tudo bem. Vai haver uma demanda e a Justiça é quem vai decidir”, afirmou Aprígio.

Ele disse que vinha sofrendo retaliações por parte da executiva do partido, o que o deixou numa situação delicada e forçou a sua saída do PRB.  

A Promotoria de Justiça de Taboão da Serra convocou todos os vereadores de Taboão da Serra que mudaram de partido para explicar a mudança. 

 

Paulo Félix trocou o PSDB pelo PMDB. Alberto Queiroz saiu do PV e se filiou ao PP, Alexandre Depieiri saiu do PSB para presidir o PSD. Ronaldo Onishi deixou o PPS pelo PSB e Aprígio trocou o PRB pelo PSB. Todos os que mudaram de partido tomaram a decisão com a finalidade de aumentar as chances na disputa, mas, mesmo assim, não escondem o receio de sofrer pedido de cassação de mandato.

 

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