Rua perto de rio“afunda” em Taboão da Serra

03/03/2011

Parte da rua Arlindo Genário de Freitas, no jardim Saporito, em Taboão da Serra, literalmente afundou na terça-feira (01), na altura do número 297. Os moradores contaram que o asfalto da rua começou a apresentar rachaduras que foram aumentando com as chuvas.  A rua fica paralela a um córrego que corta o bairro, onde a prefeitura iniciou há pouco tempo o trabalho de canalização. Em várias partes do rio o muro de arrimo ameaça desabar.

No outro lado da margem do córrego, na terça-feira um motorista viu o seu veículo quase ser engolido pelo rua depois que a rua afundou. Graças aos vizinhos e ao fato da rua ceder aos poucos ele conseguiu tirar o carro do local. Quem assistiu viu o que aconteceu garante que pareceu cena de cinema. “Se a gente não tivesse gritado o carro tinha caído no rio”, contou um comerciante da região.

Em vários trechos da rua Arlindo Genário de Freitas existem buracos e rachaduras nas margens do córrego. Também é fácil constatar que o muro de contenção do córrego está desabando em vários. Para evitar mais estragos a área que afundou foi coberta por uma lona a fim de impedir que a água da chuva penetre no solo já rachado.

Durante toda a quarta-feira (02) as equipes da construtora Etama estiveram no local realizando reparos emergenciais para impedir que a rua seja engolida pelo córrego. O trabalho era tenso e delicado. Foi preciso remover árvores das margens, retirar entulho e até derrubar parte do muro para escorar as demais.

Um funcionário da obra disse a reportagem do Jornal na Net que a rua afundou por conta das movimentações de terra que são frequentes no local. Ele afirmou que a obra é emergencial porque sem ela as casas podem ser atingidas a qualquer momento. “O terreno aqui está se movimentando e com as chuvas isso piora”, relatou.

Os moradores temem que a terra continue a se movimentar no local e atinja as casas próximas. Eles esperam que a canalização ponha fim às movimentações constante de terra no local.

“Espero que eles façam bem feito e não prejudiquem as casas”, afirma a moradora Maria José, que acompanha apreensiva a realização das obras emergências para impedir que a rua desabe de vez.

A vizinha dela, dona Antônia Silva, conta que quando chove o leito do córrego enche muito deixando os moradores assustados. Ela disse que até o momento as rachaduras não prejudicaram as casas, mas conta temer que isso ocorra. “A gente fica preocupada que esse problema piore e atinja as nossas casas”, desabafa.

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