Obras da Avenida Armando Andrade serão realizadas com verbas do PAC 2

Por Prefeitura Municipal de Taboão da Serra | 1/02/2011

As fortes chuvas que estão caindo sobre a cidade nos últimos dias têm causado muitos problemas. Na av. Armando Andrade, por exemplo, parte da via cedeu e comprometeu a segurança dos pedestres, ciclistas e motoristas e ficará parcialmente interditada por cerca de cinco meses.

“A execução da obra está prevista para ser concluída ainda no primeiro semestre de 2011, em cerca de um mês e meio devemos terminar o processo de licitação”, informa o Secretário de Obras, Infraestrutura e Serviços Urbanos, Ricardo Rezende.

O secretário afirmou ainda que, “esta obra de proteção às margens do córrego deverá ter uma durabilidade longa, em torno de 30 a 40 anos, os recursos são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento-2, do Governo Federal e já está garantido junto à Caixa Econômica, falta só o processo de licitação”.

O sentido bairro-centro da via já foi liberado, caso não haja novas chuvas fortes não deverá ser interditado, o sentido centro-bairro continuará interditado até que a obra seja realizada.

Obra da Prefeitura resistiram às chuvas

A Prefeitura de Taboão da Serra informa que realizou na Av. Armando Andrade, em 2005, obras de canalização do córrego naquele trecho e que não utiliza o muro de gabião armado – utilizado anteriormente na primeira canalização, que cedeu com a última chuva. “Nossa política de canalização não utiliza este tipo de recurso e sim realizamos um trabalho semelhante a uma parede de concreto, mais resistente neste caso.

A obra com o muro de gabião armado, banida em nossa gestão, acaba tendo o arame, que segura as pedras, corroído pela ação da água de esgoto”, explica o secretário Ricardo Rezende.
Muro Gabião – Preferência do Estado e do Governo Anterior

Obra da gestão anterior na av. Armando Andrade utilizou o Muro Gabião (pedras acondicionadas com arames). Esse tipo de procedimento também é preferência do Governo do Estado, até mesmo nos piscinões, porém seu uso não pode ser indiscriminado e a falta de um estudo mais aprofundado pode comprometer a durabilidade da obra, como aconteceu na importante via em Taboão da Serra, demonstrando o descaso de alguns governantes com o dinheiro público.

Texto e Foto: Marcelo Valladão

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