Tradicional Corrida do Fogo Simbólico da Pátria acontece sábado em Embu

Por Outro autor | 31/08/2018

A “29ª Corrida do Fogo Simbólico da Pátria” acontecerá sábado (1/9) com apoio da Prefeitura de Embu das Artes. A concentração ocorrerá no km 276 da Rodovia Régis Bittencourt (Posto 22), de onde os participantes partirão com a tocha, em mãos, acesa previamente nas chamas do Monumento do Ipiranga, para percorrerem as ruas de Embu das Artes até chegarem à pira instalada no Parque Francisco Rizzo. Nesse local, a tocha ficará acesa até 7 de setembro, em comemoração à Semana da Pátria. 

Mas atenção: - O participante deverá utilizar camiseta branca no dia da Corrida; - Pais ou responsáveis deverão acompanhar crianças e adolescentes menores de 18 anos de idade; - Os inscritos receberão um e-mail com as informações do evento um dia antes da corrida.

Programação (1/9)

7h - São Paulo: comitiva sai de veículo com a tocha acesa na pira do Monumento do Ipiranga 
8h - Taboão da Serra (rua Roberto Simões Souza, próximo à Intersul): comitiva entrega tocha a grupo de atletas, que a conduzirá até a concentração 
9h - Concentração: Embu das Artes, Jd. Vista Alegre (Rodovia Régis Bittencourt, km 276, no Posto 22): saída de todos participantes inscritos, que levarão a tocha pelas ruas
12h - Hora prevista para término do trajeto no Pq. Francisco Rizzo (rua Alberto Giosa, 390)
 
Ruas a percorrer: Hélio Ossamu Daikuara, Isaltino Victor de Moraes, Cassio M’Boy, Cândido Portinari, Quirino da Silva, Emancipação, Belo Horizonte (estádio Hermínio Espósito). Em seguida: Luiz de Almeida Carvalho, Runafo Lira e Alberto Giosa (Parque Francisco Rizzo). 

29ª Corrida do Fogo Simbólico
Quando: Sábado - 1 de setembro

História

O “Fogo Simbólico da Pátria” surgiu em 1937, no Rio Grande do Sul, idealizado por um grupo de patriotas que procurava um símbolo que representasse o civismo brasileiro. O fogo foi escolhido por ser um elemento cuja descoberta deu início à evolução do homem.

A ideia foi levada à Liga da Defesa Nacional, na época, que acolheu com entusiasmo e sugeriu que o fogo deveria percorrer o território nacional, numa corrida de revezamento. Assim, em 1938, uma pequena corrida ocorreu num trecho de 26 km, entre as cidades de Viamão e Porto Alegre, constituindo-se na 1ª Corrida do Fogo Simbólico da Pátria.

Com base em fontes impressas e orais, compreende-se que ela pode ser considerada uma apropriação da Corrida de Revezamento da Chama Olímpica.

Em Embu das Artes, a “Corrida do Fogo Simbólico da Pátria” surgiu em 1972, quando o professor Pedro Ayres, inspirado na corrida com a tocha que passara pela região ao longo da Rodovia Régis Bittencourt, vinda do sul do País, decidiu que o município deveria fazer a sua.

Desde então, ela tornou-se uma prática cultural que marcava o início das comemorações da “Semana da Pátria”, em setembro, com a participação de estudantes, professores e diretores da rede de ensino, com apoio do governo municipal, comerciantes e empresários.

Três dias antes do dia 7 de setembro, um ônibus levou um grupo de alunos uniformizados de branco ao Monumento da Independência, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, onde há uma pira acesa permanentemente, e lá acenderam a chama da tocha e a conduziram, com revezamento, pelas ruas e avenidas de São Paulo, passando por Taboão da Serra até chegar a Embu das Artes, totalizando um percurso de 45km.

Com apoio de motos da escolta policial, um veículo aberto carregando três bandeiras (Brasil, São Paulo e Embu das Artes), abria espaço para os corredores com a tocha.

Mais alunos uniformizados iam se juntando ao grupo à medida que se aproximavam da cidade, integrando a corrida até a pira olímpica, fixada inicialmente na escola estadual Madre Odete de Souza Carvalho (MOSC) e, em outros anos, no estádio Hermínio Espósito (a pira também já esteve instalada em escolas e em frente à antiga sede da Prefeitura no Largo 21 de Abril). Ali autoridades locais e o prefeito acendiam a pira para oficialmente abrir a Semana da Pátria. Durante esse período, eram realizados jogos esportivos nas quadras das escolas.

Uma vigília da chama era acompanhada por alunos voluntários que ficavam em revezamento dia e noite para não deixá-la apagar. Nas primeiras horas do dia 7 de setembro, aconteciam pelas ruas da cidade desfiles de fanfarras e de carros alegóricos e demonstrações de ginástica, com participação de todas as escolas da cidade. No final, a chama era apagada na pira, encerrando a comemoração.

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