Em audiência pública, vereadores vêm arrecadação preocupante em Taboão

Por Assessoria de Imprensa da Câmara de Taboão | 26/05/2018

A Comissão Permanente de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de Taboão da Serra realizou na manhã desta quinta-feira, dia 24, uma audiência pública para prestação de contas do primeiro quadrimestre da prefeitura. O Secretário de Fianças, Adelço Bührer Júnior apresentou os dados de arrecadação e gastos no período.

Neste ano a prefeitura tem uma previsão orçamentária de R$ 744 milhões e realizou no primeiro quadrimestre do ano, uma receita de R$ 260 milhões, ou seja, pouco mais de 35% do previsto. A arrecadação é considerada abaixo do esperado, uma vez que esse período é responsável por grande parte dos impostos como IPVA e o IPTU (à vista).

Segundo Adelço Bührer, a meta abaixo do esperado faz com que a prefeitura tenha uma maior precaução nos gastos. “O ideal nesse primeiro quadrimestre seria percentual de 40%, então há uma situação de queda, já que tivemos apenas 35%, o que é preocupante. Mas a prefeitura vai ter que fazer o que fez nos anos passados, contingência das despesas, tem que por o pé no freio”, disse.

Os números apresentados também preocuparam o vereador Ronaldo Onishi, presidente da Comissão. “É um momento de alerta, essas audiências são importantes por isso. Acho que esse é o pior número que eu já vi em termos de arrecadação, 35% pro primeiro quadrimestre está muito aquém do esperado, mas agora é momento de seriedade, de austeridade, porque o sinal amarelo acendeu”.

Onishi que preside a comissão há um ano e meio lembrou que apesar da queda na arrecadação, a prefeitura vem honrando seus compromissos. “Mesmo assim o governo não parou os investimentos, nem as obras e as ações do governo estão sendo mantidas, isso é a responsabilidade e comprometimento do governo Fernando Fernandes. Estamos passando por momentos difíceis, não só em Taboão da Serra, mas no Brasil, mas aqui existe responsabilidade”, afirmou.

O secretário ressaltou que o governo municipal vem investindo mais do que o obrigatório previsto na Constituição em áreas consideradas fundamentais, como saúde e educação. “O Fundeb prevê que seja investido 60% no magistério, estamos com um percentual de 69,5%. Na saúde, o mínimo previsto é 15%, a prefeitura nesse período colocou 26,12% do orçamento na pasta”.

A despesa com pessoal está dentro do limite, o máximo que a prefeitura pode gastar com o funcionalismo é 48%, hoje gasta 41,01%. “É uma margem segura para não ultrapassarmos o limite”, confessa.

Participaram da audiência os vereadores Ronaldo Onishi, presidente da Comissão; Marcos Paulo, vice; e Priscila Sampaio. A vereadora Érica, que faz parte comissão, justificou a ausência, uma vez que acompanha seu pai que está sob cuidado médico.

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