Vereadores de Taboão aprovam projetos para ajudar mulheres a superar ciclo da violência doméstica

Por Assessoria de Imprensa da Câmara de Taboão | 22/10/2017

Numa sessão histórica para a luta contra a violência doméstica em Taboão da Serra, o grito silencioso das mulheres vítimas de violência ecoou com força nesta terça-feira, 17, na Câmara Municipal. Os vereadores aprovaram dois projetos de leis que pretendem tirar as mulheres do ciclo da violência doméstica no município. Os projetos seguem para a sansão do Executivo.

O primeiro, de autoria do vereador Dr. Ronaldo Onishi, autoriza o prefeito Fernando Fernandes (PSDB) a conceder “auxílio aluguel” às mulheres vítimas da violência, a fim de garantir que as mesmas tenham para onde ir com os filhos. O outro projeto foi apresentado pela vereadora Priscila Sampaio e visa a divulgação plena, em estabelecimentos públicos e privados, do Disque 180, número criado para receber denúncias de violência contra à mulher. Ambos os projetos foram subscritos pela presidente da Câmara, Joice Silva.

“Não podemos cruzar os braços e permitir que as mulheres continuem sendo espancadas e agredidas moralmente. Tenho certeza que o prefeito Fernando Fernandes vai ver esse projeto com bons olhos. Não podemos mais permitir que as mulheres continuem expostas morando junto com o agressor por não ter para onde ir”, afirmou Dr. Onishi.

Pela lei as mulheres que comprovadamente vivem o chamado ciclo da violência doméstica vão receber – por até dois anos – um valor a ser instituído por decreto para que consiga se reestabelecer e retomar a vida junto com os filhos. O programa deve ter o acompanhamento da Coordenadoria dos Direitos da Mulher e o vereador disse acreditar que o prefeito vai estar sensível a importância dessa ação no combate à violência.

Já o projeto de autoria da vereadora Priscila determina que órgãos públicos e privados fixem cartazes divulgando o telefone “Ligue 180”, número destinado a receber as denúncias de violência doméstica. “Muitas mulheres ainda desconhecem a existência desse número para onde podem ligar e solicitar ajuda”, afirma Priscila Sampaio.

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