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Por Outro autor | 22/08/2017
Divulgação
O texto faz uma analogia com o chamado Relógio do Fim do Mundo (Doomsday Clock), criado em 1947 pelo Boletim dos Cientistas Atômicos — publicação de um grupo de cientistas preocupados com a ameaça das armas nucleares. O relógio é uma representação gráfica de quão perto estamos de destruir a nós mesmos. Em 1947, dois anos após o fim da Segunda Guerra, estávamos a 7 minutos da meia-noite. Na década de 1990, com o fim da Guerra Fria, essa “folga” aumentou para 17 minutos. Hoje, levando em conta as mudanças climáticas, o terrorismo, o extremismo e o aumento das tensões globais, estamos a míseros 2 minutos e 30 segundos do apocalipse.
Para a ciência brasileira, o tempo pode ser ainda mais curto. Várias universidades, institutos e agências de pesquisa estão à beira de um colapso financeiro. E a “meia-noite” para elas é 31 de agosto, quando acaba o dinheiro disponível no orçamento para este ano. Sem um descontingenciamento urgente de recursos por parte do governo federal, muitas vão literalmente apagar as luzes a partir do mês que vem. Especialmente no já falido Estado do Rio de Janeiro, onde fica o CBPF.