Metrô de Taboão não tem projeto executivo e nem previsão de início de obras

Por Da Redação do Jornal na Net | 4/05/2017

Sem prazos exatos o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou ontem que até o início de 2019 quatro novas estações do metrô Linha 4-Amarela serão entregues à população.  A abertura das estações vem sendo sucessivamente adiada há ao menos dois anos.

Alckmin esteve em Taboão da Serra na manhã da última terça-feira (02) para a inauguração do restaurante Bom Prato, em entrevista o governador anunciou para os taboanenses que a estação Largo de Taboão ainda não tem previsão sequer para iniciar as obras.

Segundo o governador o projeto executivo para a construção da estação Largo do Taboão ainda não foi autorizado, por isso o metrô não ficará pronto antes de 2020.

Em Taboão o governador se comprometeu a entregar até o fim deste ano a Higienópolis-Mackenzie, que estava inicialmente programada 2014. A previsão é de que a estação Oscar Freire, na avenida Rebouças, em Pinheiros fique pronta no começo do ano que vem.

“O metrô de Taboão ainda não está contratado, só tem o projeto básico, mas vamos providenciar o projeto executivo. Nós não conseguiremos concluir no nosso mandato, mas vamos deixar a estação do lado da Vila Sônia praticamente pronta”, informou Alckmin.

O objetivo é entregar 23 quilômetros de trilhos até o fim do ano que vem um volume maior do que o que foi inaugurado desde 2005.

Atraso

Não é a primeira vez que o governo não consegue cumprir com seus prazos. Em agosto de 2010, Alckmin disse que entregaria a linha 4-Amarela completa Amarela completa e mais 11 estações da linha 5-Lilás do Metrô ainda em seu primeiro mandato.

Iniciada em 2012, a segunda fase das obras envolve as estações Fradique Coutinho, Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia. Apenas a primeira foi entregue, em novembro de 2014.

Em 2015 as obras foram paralisadas pelo consórcio e resultou na rescisão do contrato em julho. O canteiro de obras só voltou à ativa em agosto de 2016, quando o governado contratou outro consórcio.

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