Vereadores voltam a aprovar parcelamento de dívidas da Taboãoprev

Por Sandra Pereira | 23/03/2016

Em quase 8 horas de sessão os vereadores de Taboão da Serra aprovaram unicamente o projeto de lei 006/2016, de autoria de autoria do Poder Executivo  que permite  ao município parcelar os débitos do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), relativos a juros e correção monetária de contribuições recolhidas em atraso da parte patronal referente ao ano de 2012 e Contribuição Patronal sobre Licença Maternidade referente ao período de janeiro de 2010 a fevereiro de 2013. 

A votação do projeto foi acompanhada de puxão de orelha ao superintendente da Taboãoprev Marcos Rogério Fregate Baraldi, que segundo o líder de governo Eduardo Nóbrega, PSDB, anda “mais preocupado com questões pessoais do que com que o próprio trabalho”. “Quero aqui dizer ao Baraldi que se preocupe menos com questões pessoais e fique mais atento ao seu trabalho. Tivemos que fazer esse parcelamento porque ele perdeu prazo”, disparou Eduardo Nóbrega. 

Já a oposição votou favorável ao projeto, mas fez críticas. O vereador professor Moreira, ainda sem partido, disse que a Câmara já aprovou anteriormente o parcelamento de débitos da Taboãoprev.

“Todo ano a gente vota esse projeto. Todo ano alguém não fez a lição de casa e a culpa é do governo anterior. Se todo ano esse projeto vem cá a Câmara está feita do que?”, cutucou Moreira

Luiz Lune lembrou que recentemente a câmara aprovou a devolução de um dinheiro para a TaboãoPrev e questionou o que está sendo feito com os recursos . O que esse prefeito está fazendo com esse dinheiro ? Saúde ruim. Quando o administrador é ruim, não tem dinheiro que chega”, disse Lune. 

Boa parte das 8 horas da sessão foi marcada pelas falas sobre a trocas de partido na Casa. Eduardo Nóbrega PSDB  e Marcos Paulo PPS falaram com entusiasmo das suas novas siglas partidárias e admitiram a dificuldade de tomar a decisão. Moreira foi elogiado por deixar o PT, cobrado pelos pares a apresentar a nova sigla e ironizado pelos governistas por manter apoio ao ex-presidente Lula e a presidente Dilma.

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