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Por Amanda Marques | 4/08/2015
Amanda MarquesComerciantes ambulantes estão espalhados em todo município
Nas barracas ou em carrinhos ambulantes, vende-se de tudo um pouco e na maioria das vezes, procuram atender seguimentos como a alimentação, produtos eletrônicos e acessórios.
Segundo relato dos próprios vendedores, que comercializam atualmente no centro do Taboão, essa demanda se desenvolveu principalmente pela crise que afeta o setor industrial em nosso país. Isso ocorre devido à queda no ritmo de crescimento da população, conforme pesquisa do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Observamos de fato, que grande parte dos vendedores ambulantes não possui formação acadêmica e não tem instrução adequada para atuar em um mercado de trabalho competitivo e cada vez mais exigente.
A realidade de Hélio, não é diferente de outros muitos que estão trabalhando de forma informal e autônoma, o ambulante Antônio de Miranda Souza, 54, afirma que atuou no ramo de mecânica de precisão ao longo de sua carreira, entretanto, a demissão ocasionada pela crise foi inevitável e segundo ele, houve a necessidade de recomeçar.
De acordo com o DIEESE em abril deste ano, a taxa de desemprego em toda a cidade de São Paulo era de 12,4% com mais de 1 milhão e 300 mil pessoas desempregadas, o que possibilita a tendência desse mercado multiplicar.
E quanto às licenças?
A Câmara Municipal de Taboão da Serra prevê que segundo a lei ordinária 1921/2009, todas as atividades comerciais e prestação de serviços realizados nas vias públicas, dependem de prévia licença de municipalidade.
Os vendedores ambulantes entrevistados, afirmam que possuem as licenças e todas as barracas e carrinhos, em especial na região do centro do Taboão, são previamente licenciados. Para iniciar as vendas eles precisam da documentação, caso contrário, correm o risco da polícia local apreender a mercadoria.